Ser nostálgico

Como disse no post anterior, eu me sinto nostálgico. Não sou daqueles que dizem que o passado foi melhor que o futuro, mas sinto saudade de tanta coisa que fiz, de forma muita intensa, e foi bom demais.

Tenho até um blog sobre lembranças que sinto ao ouvir muitas músicas, já que em muitas me transporto para o passado.

Nostalgia é sentir essa saudade do que fora feito, daquilo que foi bom, mesmo que as vezes me lembro de coisas não tão boas, mas é gostoso lembrar de jogar bola com os amigos na rua, camiseta rasgada, tênis sem cadarço, gol com duas pedras, bola toda desgastada... ah como era bom.

E a escola? Como era bom o aprender, o descobrir, curioso como sempre eu fui adorava ir para a escola. Raramente faltei na minha vida escolar, sempre gostei de estar presente, de me fazer presente, claro que a minha maneira, já que eu era tímido ao extremo, até na Ed. Física eu era calado. Depois de um tempo isso mudou muito e também sinto falta de começar a treinar no 5º ano voleibol, depois passar a dar treino, o mudar de escola, as pessoas com novas cabeças, choque total.

A vida adulta também traz suas saudades como ir à lugares, shows, parques, praias, sítios, e tudo que isso envolvia.

Como é bom se lembrar...

Mas muitas vezes sofro por isso, pois queria mais um pouco disso tudo, mais uma chance de ir à praia cabeludo, de ir até aquela balada e dançar de novo “Bad habit” do Offspring com a galera, é dirigir ao som de “Hocus Pocus” do Focus, de sentir aquele cheiro insuportável das pipocas nas sessões de cinema no começo da tarde. É algo que ao mesmo tempo é bom e ruim.

Sempre aproveitei cada instante da minha vida e, depois de criar um pouco de maturidade, passei a curtir mais ainda. Viver intensamente, curtir sem se preocupar, aproveitar até o fim é o que há de melhor.



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