Eu tenho um jeito estranho de pensar. Penso positivo de
tudo, penso que as cosias podem dar certo mesmo longe do fim perfeito.
Eu acredito, e acredito porque há uma força dentro de mim,
leia bem, dentro de mim, que me faz sentir essa crença.
Eu fui o espermatozoide mais rápido, e logo estava
engatinhando e alegrando, depois resolvi brincar de viver, onde a vida não
seria uma eterna cobrança, uma eterna conjunção de coisas obrigatórias.
Brinquei demais, corri, pulei, vibrei, me quebrei,
vivenciei.
Uma vez, um problema de matemática me atormentava, me enxia
a cabeça, eu preso ali e aquele “bendito” Marcelo que não saia da venda com um
monte de chicletes baratos. Aquilo me fez entender a matemática, e também o português,
historia, geografia, enfim, entender que sempre vai ter um problema me enchendo
o saco.
E me enche o saco porque eu quero, mais que demais, ser
feliz, e ai vem alguma coisa e quer tirar meu sono, minha paciência, minha
felicidade. Felicidade incomoda, eu sei, mas eu incomodo muito mais.
Os problemas sempre vão surgir, mas se eu fizer deles o meu
principal ideal no dia, tudo irá por água abaixo, não posso.
Preciso sorrir, preciso amar, preciso conviver, preciso
precisar de precisões, mas no tempo de cada uma, o meu eu faço, mas tenho que
aguardar o outro também, seja para ajudar ou não.
Se não houver problemas jamais teremos que nos mexer em prol da solução. A vida deixa de ter graça.
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