O axé morreu



Saulo Fernandes seguiu o caminho de outros vários cantores de axé largando a banda para seguir carreira solo. Largou a banda Eva, que já fora largada por Ivete Sangalo há tempos.

Agora ele, assim como ela, e outros artistas dizem que o axé precisa mudar, que está mais voltado para marketing, para gente que pensa em aparecer com roupas, cores, shows piracotecnicos e os empresários.

A cantora Margareth Menezes diz que o carnaval bahiano está engessado, que não há mais cultura, não há diversão.

Eu sempre gostei do carnaval antigo, das marcinhas e tal, e sempre vi o carnaval bahiano como uma festa de rua sempre igual, pois o carnaval é sempre igual. Só que hoje a mídia transmite o carnaval na TV e todo mundo quer ver a mesmice de sempre. Antes era só a rede Globo com o carnaval carioca, ai colocou-se o paulista enquanto a Band passava os bailes, mas o apelo ao axé fez isso mudar e o carnaval da Bahia é transmitido ao vivo.

Essa transmissão faz ter cobranças. O artista é “obrigado” a acertar. Era interessante ver alguns artistas inovando, mas hoje eles tem que cantar os hits para que todos gostem.

O axé morreu, assim como vários outros ritmos, então que venha o próximo.

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