Show in Rio

 
Acabou nesse domingo, dia 22 de setembro, o Rock in Rio 2013, a 5ª edição brasileira do festival.
 
O que eu acho mais interessante é que um monte de gente critica o nome do festival, pela palavra Rock, e há algum tempo até o Rio, já que o festival aconteceu em Portugal e na Espanha. Mas 100% das pessoas que reclamam não vão ao festival, então, reclamam por reclamar.
 
Nessa 5ª edição, um pouco mais enxuta, teve de tudo, e mostrou que o povo quer é se divertir. Ver a galera pulando ao som de Slayer ou Pepeu Gomes com Moraes Moreira é o que vale. As pessoas vão para um festival querendo se divertir, ver coisas diferentes, curtir o momento e serem surpreendidos.
 
Dos 5 eu tive a honra de ir a 3, e isso me deixa feliz, pois em todos algumas coisas que tocaram não me diziam respeito, afinal não gostava ou conhecia, mas aprendi a curtir. Em 2001, por exemplo, vi a galera atacar a vida no Carlinhos Brown e tive que suportar o Oasis, mas sobrevivi, eheheeh, gostos a parte, o legal do festival é isso, a diversidade.
 
Nessa 5ª edição, a 6ª já está programada para janeiro de 2015 em comemoração aos 30 anos da 1ª, deu para ver o que a galera realmente quer, que é o bom e velho rock n´ roll. Segundo estimativas que li, os dias mais cheios foram os que a guitarra tocava alto, deixando assim Beyonce e Justin Timberlake um pouco fora de foco, mas alegraram seus fãs.
 
Incrível ver Jon Bom Jovi dando um selinho em uma fã (será que fez isso para receber os holofotes da noite que já tiveram o Nickelback arrasando, e sua banda sem 2 integrantes?), ver o Metallica com frio na barriga antes de subir ao palco, os caras já tocaram no mundo todo, ver que John Mayer tem muitos fãs no Brasil e a galera sabendo cantar tudo com ele e, claro, the Boss Bruce Springsteen detonando e mostrando que rock não tem idade, e mesmo ele abrindo com “Sociedade Alternativa” do cara que não gosto, ele mostrou como se faz show de verdade.
 
O palco Sunset surpreende pela diversidade que apresenta, juntando coisas, mostrando estilos, e trazendo gente que merecia estar no palco principal, mas que ali mesmo detonaram, como Living Colour, Offspring, e vários outros.
 
A escalação dos artistas nacionais para o palco mundo eu acredito que foi muito fraca, tirando o Kiara Rocks que tocou na ultima noite, o resto era macaca velho e não vi surpresa alguma. Fora que a homenagem ao Cazuza, tanto com ao Raul Seixas, ficaram muito a desejar. Infelizmente essas homenagens não funcionam. A do Cazuza se salvou pelo grande Ney Matogrosso, mas Detonautas detonando Raul.... deixemos isso para lá.
 
Que venha 2015, que venham mais festivais, que venham muitos mais shows ao Brasil, Cabral descobriu essa terra a mais de 500 anos, e os artistas gringos estão descobrindo que tem publico aqui a pouco tempo.

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