Viajar sem membros da família foi algo que “demorou” a acontecer comigo. Sempre tinha que ter alguém altamente responsável para ver tudo que eu fazia, e olha que nessa época eu era completamente tímido.
Mas quando estava na 8ª série ao invés da formatura a diretora propunha uma viagem para as Serras Gauchas. Eu não me empolguei, e a galera toda já estava pagando, foi assim de março até agosto, quando em setembro a diretora me chamou e o outro aluno da sala dizendo que da nossa turma só nós dois não íamos, chamou nossos pais, e os meus perguntaram se eu queria ir. Nossa, pra mim aquilo era o primeiro passo para a liberdade, passar longos 7 dias longe de qualquer membro da família, claro que topei.
Foi uma semana muito boa, conhecemos muitos lugares do Parana, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Nossos passeios eram regados a muito Elvis Presley, Beatles, Ultraje a Rigor, Engenheiros do Hawaii, Plebe Rude. Era o ano de 1989, mas a gente curtia musicas variadas, fazíamos festa direto, fugíamos para a praia de madrugada.
A cena mais engraçada foi quando, na segunda noite, a diretora veio no nosso quarto reclamar do som (ela não sabia que o radio era meu) e deu uma bronca nos outros meninos e eu passei em branco, e depois de uns 15 minutos de silencio ligamos o radio novamente, e ela veio trajando uma camiseta da seleção brasileira de futebol, como a gente riu com a situação.
Tomamos chimarrão, comemos muito churrasco, chocolate, e foi bom demais.
Recordações para o sempre e a primeira sensação de liberdade que tive foi essa, com 14 anos, e duas semanas depois da viagem tive que começar a trabalhar, mas isso fica para outro post.
Mas quando estava na 8ª série ao invés da formatura a diretora propunha uma viagem para as Serras Gauchas. Eu não me empolguei, e a galera toda já estava pagando, foi assim de março até agosto, quando em setembro a diretora me chamou e o outro aluno da sala dizendo que da nossa turma só nós dois não íamos, chamou nossos pais, e os meus perguntaram se eu queria ir. Nossa, pra mim aquilo era o primeiro passo para a liberdade, passar longos 7 dias longe de qualquer membro da família, claro que topei.
Foi uma semana muito boa, conhecemos muitos lugares do Parana, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Nossos passeios eram regados a muito Elvis Presley, Beatles, Ultraje a Rigor, Engenheiros do Hawaii, Plebe Rude. Era o ano de 1989, mas a gente curtia musicas variadas, fazíamos festa direto, fugíamos para a praia de madrugada.
A cena mais engraçada foi quando, na segunda noite, a diretora veio no nosso quarto reclamar do som (ela não sabia que o radio era meu) e deu uma bronca nos outros meninos e eu passei em branco, e depois de uns 15 minutos de silencio ligamos o radio novamente, e ela veio trajando uma camiseta da seleção brasileira de futebol, como a gente riu com a situação.
Tomamos chimarrão, comemos muito churrasco, chocolate, e foi bom demais.
Recordações para o sempre e a primeira sensação de liberdade que tive foi essa, com 14 anos, e duas semanas depois da viagem tive que começar a trabalhar, mas isso fica para outro post.
Certas lembranças marcam msm a gente né?
ResponderExcluirE viajar é sempre uma manifestação de liberdade, não importando a idade que se tenha... Mas no seu caso foi bem cedo! rs
;)
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